James Franco se tornou conhecido como um pouco de um homem do Renascimento, ao longo de sua carreira em Hollywood - e não apenas um ator, mas um escritor e diretor também, entre outras coisas.
Sentado com Franco diante de uma multidão de quase 6.000 pessoas no Stephen C. O'Connell Center (também conhecido como o O'Dome, é uma arena de 11.548 assento multiusos localizado no campus da Universidade da Flórida em Gainesville), Mike Foley - um professor, mestre em jornalismo na Universidade da Flórida - listou algumas das conquistas do ator antes de fazer a primeira pergunta do noite. Franco tocou em tudo, desde o livro que ele escreveu com base em suas experiências como um adolescente, "Palo Alto", a sua amizade com Seth Rogen.
"Então me diga, o que é Seth Rogen realmente gosta?"
"Ele é o que você vê nos filmes, é o que ele é, Rogen é um rapaz simpático e inteligente", disse Franco."O que posso dizer? Ele fuma muita maconha. ele também disse com uma risada, recebendo aplausos da platéia.
Franco apareceu na noite O'Dome para um evento que foi aberto e gratuito ao publico, organizado pelos oradores "Accent Bureau", durante a qual ele respondeu perguntas feitas por Foley, que moderou o Q & A, e algumas da multidão.
Franco, que recebeu 85.000 dólares para comparecer na UF, teve sua grande chance como ator em "Freaks and Geeks", um série de televisão que só teve uma temporada, mas se tornou um clássico cult.
Ele passou a atrair a atenção por seus papéis na trilogia Homem-Aranha com Tobey Maguire e filmes como "127 Horas", "Milk" e "Rise of the Planet of the Apes".
Ele também passou um bom tempo se dedicando aos estudos, tendo ganho um diploma de bacharel da UCLA e ido para a pós-graduação na Universidade de Columbia, Brooklyn College e Universidade de Nova York.
Como se isso não fosse o suficiente, ele também frequentou a Universidade de Yale e a Rhode Island School of Design.
Pouco antes do evento, uma garota soltou um curto, estridente grito de um canto da arquibancada e pessoas próximas, com telefones na mão - provavelmente por ter visto um vislumbre de Franco por trás das cortinas azuis do palco.
Depois que ele veio para o palco e se sentou em uma cadeira dando um aceno para a multidão que o aplaudia Franco respondeu a perguntas sobre seu processo e perspectiva como artista, bem como em projetos específicos em que ele trabalhou.
Questionado sobre as circunstâncias de seu recente filme "A Entrevista", que é sobre uma tentativa de assassinato contra o líder norte-coreano Kim Jong Un e suscitou a oposição de Coréia do Norte, Franco disse que a extensão da reação foi inesperada, considerando que é apenas uma "comédia maluca . "
"Foi uma situação estranha para ser", disse Franco. "Não havia nada que eu pudesse fazer além de esperar."
Ele, no entanto, tomou a precaução de tirar todas as fotos do seu computador, caso fosse hackeado - uma declaração que causou risos na plateia.
Quando o público teve a oportunidade de fazer perguntas, as pessoas perguntaram sobre seus projetos artísticos e outros aspectos de sua vida.
Uma jovem perguntou se podia tirar uma selfie com ele, dizendo-lhe que ela era "a única corajosa o suficiente para perguntar isso."
Alguns estudantes da Universidade como Joshua Stromberg e Kelsey Mezzina, ambos de 20 anos, estavam entre os que encheram o O'Dome para ver Franco.
"Na verdade, eu realmente não me importo sobre sua atuação", disse Mezzina. Ela estava mais interessada em vê-lo falar, porque ela disse que ele é intelectual.
Da mesma forma, Stromberg disse que não há muitos atores que estão com nível universitário. "Honestamente, é interessante ver alguém assim na UF", disse ele.
"Ele é muito dedicado em tudo o que faz", disse Natalia Pereira, "Ele é tão apaixonante."
Franco disse que voltou para a escola e começou a dirigir depois de atuar em uma série de filmes que ele não estava feliz com, tais como "Flyboys", que levou-o a afundar-se numa espécie de depressão.
"Eu tinha o que muita gente quer, mas eu estava fazendo filmes que eu odiava", disse ele. "Você muda com seus erros. Se as coisas estão indo bem, você não precisa mudar. "
O evento contou com o O'Connell Center lotado até o teto, e terminou depois que Franco tirou o habitual selfie Gator Chomp com a multidão gritando, e muitos pularam para cadeiras em frente ao palco, para tentar sair na foto.
Ele também fez um vídeo selfie e postou no instagram.
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